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Deise Natividade

Nascida sob o sol de fevereiro de 1993, sou para alguns Deise, outros Damile... Natividade... Deisinha e Mile. Enfim! Sou dona de toda rima que há em mim. Faço parte de uma família materna, com um número expressivo de professores e uma família paterna que antes e após a morte do meu pai sempre me diz: estamos com você! (E sei que estão mesmo!) Em meio a esse “combo”, sempre fui aquela que colecionava papéis (uma tia materna que o diga RS), rabiscava livros, escrevia textos nas últimas folhas do caderno da escola, escrevia cartas para amigos e professores. Até que uma professora de filosofia leu um dos textos e disse:
- Você escreve crônicas!
E daí, foi um caminho sem volta. Com as indicações das minhas professoras de língua portuguesa mergulhei em Rubem Braga, Luís Fernando Veríssimo, Machado de Assis, Clarice Lispector, Martha Medeiros e nas histórias das mulheres fortes que conheço como, por exemplo, a minha mãe, Rita e irmã, Daiane. Assim, não tem jeito, não é? Sou letróloga por paixão. Amo lecionar. E quando os meus alunos falam “Pró, você gosta de ensinar, né?” ou me mostram algum livro que compraram. Eu não seguro o riso, pois sei que naquele instante eles conseguiram captar a minha alma.
Sou graduada em Letras vernáculas pela UNIFACS, atualmente sou aluna de pós- graduação do curso de Educação e tecnologia pela UNEB, participei de trabalhos com revisão de textos acadêmicos para a revista Artífices, tenho crônicas publicadas em coletâneas pela editora OFF FLIP (2022-2023) e ando com uns projetos ainda guardados (não sei o porquê do “ainda”) para o mestrado. Porém, acredito que os títulos não me definem. Faço apenas o que faço, porque gosto. No quesito fé, tenho uma definição há 15 anos. Não participo de nenhuma festa ditada pelo calendário, mas como uma verdadeira caçadora de poesia eu festejo os detalhes desimportantes tal como Manoel de Barros versou. Sempre ando com alguma música (as mais diversas) na cabeça. Tenho predileção pelo azul, ficar em casa, lealdade e sinceridade.
Sim! Não escondo uma verdade. E quem me conhece sabe que esse é um dos meus traços mais fortes. Apesar de tantos pontos finais nessa bio, eu sou uma pessoa em construção, por isso acho que Nando Reis me define (em partes) quando canta:
Será que eu sei
Que você é mesmo
Tudo aquilo que me faltava?
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