MULHER: TERRITÓRIO DE FORÇA E TRANSFORMAÇÃO
- Autor(a) Convidado
- 8 de mar.
- 2 min de leitura

*Everton Nery
O Dia Internacional da Mulher não é apenas uma celebração, mas um marco de luta, resistência e reinvenção. Ser mulher é ocupar territórios, desafiar fronteiras invisíveis e ressignificar espaços, escrevendo sua voz onde tantas vezes foi negado o direito de falar. O empoderamento, não é um ato isolado, mas um processo coletivo, uma construção que se estende entre as vestimentas do cotidiano e os sistemas que sustentam o mundo. Ser mulher não é, portanto, uma percepção biológica, mas é um ato político, uma afirmação contínua de existência e potência.
Empoderar-se é recusar a lógica da falta, do silêncio e da invisibilidade. É transformar uma dor herdada em coragem, uma opressão histórica em luta, uma fragilidade imposta em força incontestável. Não se trata apenas de resistir, mas de existir plenamente, ou seja (re)existir ocupando espaços que, por tanto tempo, foram limitados ou negados. É reinventar-se, como a Fênix que ressurge das cinzas, desenhando novas cartografias de pertencimento.
Neste dia, celebramos cada mulher que teceu sua trajetória com fios de ousadia e esperança. As que vieram antes e abriram caminhos, e as que virão depois que continuam e continuarão a expandi-los. O empoderamento feminino não é um destino, mas um percurso, um contínuo erguer-se diante das adversidades. Que cada mulher se veja como um território de força, uma narrativa em construção, um poema que jamais se cala.
E que este dia não seja apenas uma data no calendário, mas um lembrete de que cada dia é dia de considerar a força feminina, de respeitar, de abrir espaço, de celebrar não apenas as conquistas, mas as possibilidades. O mundo deve ser um território de igualdade, onde as vozes femininas ecoem sem medo, sem barreiras e sem concessões.
Que todo dia seja Dia da Mulher, porque ser mulher não se limita a um instante, mas se estende em cada passo, cada sonho, cada ato de coragem. Que nunca falte espaço para (re)existir, nem força para flor-e-ser (florescer). Pois sois raízes e tempestade, fogo e renascimento. São todas em uma, e uma só em todas!
*Doutor em Teologia e Professor da UNEB
IMAGEM: Bradesco Seguros
Ser mulher é carregar em si a memória de quem veio antes. É seguir construindo, dia após dia, uma história marcada por coragem e luta. O Dia da Mulher, longe de ser apenas uma data, é como um espelho que nos convida a olhar o mundo com mais empatia e responsabilidade, lembrando que reconhecer a força feminina é um exercício cotidiano e coletivo.
Cada geração de mulheres pavimentou caminhos para as próximas, buscando transformar a sociedade através de coragem e determinação. Nos dias atuais ainda continua essa jornada por equidade, justiça, respeito e luta por seus direitos, o dia da mulher não deve ser lembrado apenas como uma simples homenagem, mas um convite à reflexão referente a como a sociedade as trata e um lembrete de que cada dia é dia de considerar a força feminina, pois ser mulher não se limita a um instante.
O texto celebra o Dia da Mulher como um símbolo de luta e reinvenção. Ser mulher é ocupar espaços, resistir e se transformar. Empoderar-se é mais que resistir: é existir com força e propósito, todos os dias.
O texto é uma homenagem poética e política à força das mulheres, destacando o dia internacional da mulher como mais que uma data comemorativa: é um símbolo de luta, resistência e transfomação. Ele valoriza a trajetória feminina como um processo de empoderamento contínuo, que desafia silêncios, opressões históricas e limitações impostas.
A linguagem usada é forte, simbólica e cheia de metáforas, o que reforça a ideia de renascimento, poder e persistência feminina. Propondo uma reflexão crítica sobre o papel das mulheres na sociedade e a urgência de igualdade, escuta e respeito todos os dias não apenas em datas específicas.
Um texto perfeito e necessário. Ele não se limita a uma homenagem rasa ao dia da mulher, pelo contrário vai além, oferecendo uma reflexão sobre o que é ser mulher em um mundo que historicamente tentam silenciá-las. O texto não só empodera como aborda a importância da luta contínua por igualdade.