Oi, meus girassóis, tudo bem com você? Tenho andando meio sumida nos últimos tempos, mas, mesmo que aparecendo de caju em caju, gosto de compartilhar experiências com você. Hoje, eu quero falar de uma série deliciosa que estou assistindo: Heartland.
Vou conversar um pouquinho sobre a série no geral, mas ressaltarei um ponto específico no decorrer da nossa conversa.
Meus girassóis, eu sou uma amante da vida simples, de um requeijão raiz com cuscuz, manteiga e leite de gado quentinho. Havia terminado uma série e me indicaram outra por causa do meu nome (acho que dei spoiller de qual é, né? Rsrs) Achei, contudo, essa série xará minha bastante “pesada”. Queria algo mais leve, com pessoas normais, tendo problemas normais e com uma vida normal, então os meus dedos encontraram o meu refúgio artístico destes últimos meses, Heartland.
A série se passa em uma cidadezinha do interior do Canadá e gira em torno de um rancho e a sua família. As paisagens, os cavalos, os enredos, os personagens, os perrengues vivenciados por estes, ver os atores envelhecendo ou crescendo é bem legal.
Ainda mais interessante é assistir aos acontecimentos da família. Quero destacar um deles aqui para vocês. Me acompanham?
George (uma criança órfã e com problemas de relacionamento) é acolhida pela família de tal forma que esta resolve adotá-la. Sim, ADOTÁ-LA. O episódio em que a adoção acontece é simplesmente lindo, mas mais belo ainda é quando George cresce, se torna uma adolescente destemida e faz um trabalho escolar, cujo tema era o que de mais bonito aconteceu em sua vida, e ela diz que saber-se amada, escolhida por quem não tinha qualquer obrigação em amá-la, por quem simplesmente decidiu ser pai e mãe, brigar, chamar a atenção, se preocupar, rir, festejar, observar... São tantos verbos que definem a maternidade e a paternidade que a língua portuguesa não dá conta!
Um dos momentos mais emocionantes é quando o episódio acaba com o porta-retratos dos pais biológicos de George (mortos em um acidente automobilístico) no meio das demais fotografias da família.
George foi adotada e esse ato não inclui apenas a garotinha esperta, mas as suas dores, o seu passado, as suas saudades e tudo o que há de mais florido e de mais ressequido dentro dela.
Adoção é um ato de amor. Formalizar uma adoção é a coroa desse amor. Ter o nome e o sobrenome ilustra uma porta de entrada para o acolhimento. Saber-se amparado financeiramente diante da morte de quem você chama de pai ou de mãe é reconfortante. Se você quer adotar ou se cria alguém como filho, deixa isso claro para você, para ele e para o mundo! Formalize, afinal formalidades existem para serem cumpridas.
Até mais, meus girassóis!
Link da imagem: https://mundocaipira.com.br/heartland/
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