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UMA REFLEXÃO SOBRE A APRENDIZAGEM



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*Por Camila Braga


O processo de aprendizagem é um fenômeno complexo que envolve diversos fatores, desde a adoção de técnicas de memorização até a maneira como os indivíduos são avaliados. No contexto da formação docente, a discussão sobre as metodologias de ensino e suas implicações na formação do estudante é fundamental para compreender como os sujeitos aprendem e assimilam conhecimentos.


Uma das questões centrais nesse debate é o papel da avaliação no processo de aprendizagem. Muitas estratégias podem ser empregadas para facilitar a compreensão e a retenção do conteúdo, como a técnica do Pomodoro, a associação de ideias e o uso de imagens, cores e sons. No entanto, quando o aprendizado está diretamente vinculado a um processo avaliativo rigoroso, que classifica os estudantes em aptos ou inaptos, o impacto emocional pode se tornar um fator limitante na construção do conhecimento. A pressão psicológica gerada pela avaliação pode provocar bloqueios cognitivos, dificultando a apropriação do conhecimento.


Gerar ansiedades que interferem na aprendizagem podem impactar na avaliação que varia de acordo com o perfil psicológico do estudante. Para alguns, a competição e a pressão podem ser fatores motivadores; para outros, não. No contexto contemporâneo, com a crescente inserção de tecnologias educacionais, o estudante é constantemente desafiado a integrar diferentes habilidades, combinando, por exemplo, o raciocínio matemático com o uso de softwares específicos para resolver problemas. Dessa forma, a aprendizagem passa a exigir não apenas o domínio dos conteúdos curriculares, mas também a capacidade de lidar com diferentes ferramentas tecnológicas.


Diante dessas reflexões, torna-se essencial que o processo de ensino-aprendizagem seja conduzido com amorosidade e leveza, permitindo que os estudantes se sintam mais confortáveis e motivados a aprender. Mesmo que a avaliação seja necessária para medir o progresso acadêmico, é imprescindível que ela seja realizada de maneira a minimizar impactos negativos no desenvolvimento cognitivo e emocional dos alunos.


Por fim, a revisão de técnicas de estudo e memorização, como as citadas anteriormente, continua sendo relevante tanto para estudantes quanto para professores, pois auxilia na estruturação de estratégias mais eficazes de aprendizagem. Assim, ao considerar esses aspectos, é possível construir um ambiente educacional mais inclusivo, dinâmico e propício ao desenvolvimento do conhecimento.


*Autora Convidada: Pedagoga, mestre em educação e tecnologia. Graduanda em Psicologia pela FVC.

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5 comentários

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Convidado:
28 de set.
Avaliado com 5 de 5 estrelas.

Deveria fazer uma palestra sobre esse tema para educadoras e educadores

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Convidado:
17 de mar.
Avaliado com 5 de 5 estrelas.

Excelente reflexão sobre a apendizagem e que revela o quanto temos de avançar, levando em consideração as peculiaredes de cada indivíduo. Obrigada, Camila por nos brindar com essa precisoa reflexão!!

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Jackson
12 de mar.
Avaliado com 5 de 5 estrelas.

É essencial que espaços ditos tradicionais de educação inclusive superior , entendam por definitivo que ess arranjo colonial de educação é insustentável. Camila é uma intelectual incrível e muito lúcida nos seus apostamentos.

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Maria Rita
12 de mar.
Avaliado com 5 de 5 estrelas.

Muito pertinente o tema, os ambientes de ensino deveriam proporcionar formas de avaliação inovadoras, para proporcionar ao aluno verificação da aprendizagem atraente e construção de memórias enriquecedoras e impulsionadoras.

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Áurea Añjaneya
12 de mar.
Avaliado com 5 de 5 estrelas.

Obrigada!!!


Precisamos falar mais sobre isso!!!


Os processos engessados de avaliação, sem considerar contextos, as peculiaridades de cada criança, adolescente e adulto, só atrapalham o estudante.


Parabéns por trazer o assunto. ❤️

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